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Mulheres do PSOL BA cobram respostas pelos 3 anos do assassinato de Marielle Franco

Faixas clamando justiça foram espalhados por Salvador

Neste domingo (14) completaram-se três anos do assassinato da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco (PSOL) e do seu motorista, Anderson Gomes. As vítimas foram brutalmente chacinadas e, até hoje, a motivação e o mandante do crime não foram identificados.

Manifestações tomaram conta do país e do mundo e em Salvador não foi diferente. Mulheres do PSOL Bahia se uniram a Mandata Coletiva Pretas Por Salvador, composta por Laina Crisóstomo, Gleide Davis e Cleide Coutinho e ocuparam às ruas da capital baiana e em um ato representativo em memória da vereadora. Foram estendidas faixas em pontos de grande circulação da cidade, como na Av. ACM, na Praça Municipal e Farol da Barra com frases significativas e a pergunta que até hoje segue sem resposta: “Quem mandou matar Marielle?”. A colocação de cada faixa seguiu todos os protocolos de segurança à Covid-19.

Marielle Franco foi eleita em 2016 com cerca de 46 mil votos. Desde então, trabalhou na criação de projetos e leis voltados para população preta periférica do Rio de Janeiro, para a comunidade LGBTQIA+ e para proteção dos direitos humanos. A Mandata Pretas Por Salvador é signatária da agenda Marielle, que tem como objetivo manter vivo o legado da vereadora na política e nas câmaras municipais de todo o Brasil.

Para a co-vereadora Laina Crisóstomo “os atos em memória de Marielle aconteceram em todo país para reforçar a importância de seguir denunciando, não só a violência que nos tirou Marielle, mas também a violência política de gênero que segue tentando nos silenciar e nos interromper as nossas histórias”.

Participaram também no ato a coordenadora do MUCB (Mulheres Unidas Contra Bolsonaro) Ludimilla Texeira. “Esse dia é um marco triste para a história do Brasil, mas ao mesmo tempo é uma demonstração que o legado de Marielle Franco nunca poderá ser esquecido! A sua trajetória inspiradora de vida criou sementes e nós mulheres negras seguimos na luta defendendo as pautas que ela defendia. Marielle vive!”, aclama a publicitária.

Priscila Costa, da Setorial Estadual de Mulheres do PSOL Bahia e do Coletivo Afronte, considera que é a situação da ausência de respostas do caso Marielle vai muito além de uma questão de justiça e encontrar a resposta para a pergunta “Quem mandou matar Marielle e Anderson? E por que?”. “Essa é uma pergunta precisa ser respondida por uma questão de justiça e também de democracia. As autoridades do Estado brasileiro precisam apresentar respostas para esse assassinato que foi tão brutal e atingiu repercussão internacional. Não deixaremos de perguntar até que todas as perguntas sejam respondidas”, acrescenta ela que também marcou presença no ato.

A integrante do Diretório Municipal PSOL de Salvador e coordenadora política da mandata das Pretas Por Salvador, Eline Matos reforça: “Há 3 anos lutamos por justiça para Marielle Franco, hoje não seria diferente. Não seremos interrompidas, seguiremos em luta”.

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