No dia 15 de junho, aconteceu o “Mulheres na Escrita”, primeira feira do livro da Língua Portuguesa com foco em mulheres escritoras em New York. O evento ocorreu no The People´s Forum, em Manhattan, contou com a participação de escritoras brasileiras independentes e renomadas. Além de Manuela d’Ávila que lançou o livro “Revolução Laura” durante a feira (!) , participarão Conceição Evaristo, Raíza Costa, Márcia Tiburi e Drica Pinotti.
“A Mulheres da Escrita – Feira do Livro da Língua Portuguesa em NY” é uma idealização do grupo Mulheres da Resistência no Exterior, que possui diferentes núcleos ao redor do mundo. O evento realizado em parceria com o The People’s Forum, espaço cultural e educacional em Nova York, e ZL Books, editora brasileira com sede na Europa e no Brasil e realizadora de salões do livro internacionais.
Mulheres da Resistência trabalha para fomentar a troca de conhecimento e experiências sobre os mais diversos aspectos existenciais, identitários, políticos e sociais que cercam as mulheres brasileiras. O grupo idealiza e promove debates, palestras, workshops, atividades culturais, protestos, manifestações artísticas e outros encontros e eventos que ampliem possibilidades, ideias, ações e assistência mútua. Como brasileiras que vivem no exterior, também buscam discutir complexidades interculturais e criar soluções para questões relacionadas à imigração e a participação na comunidade.
Além disso, a feira conta com exposições artísticas, exibição de textos de mulheres brasileira ao redor do mundo, rodas de leitura e uma área especial destinada às atividades infantis para fortalecer o contato com a língua materna.
As organizadoras explicam que o foco do evento, em NY, será as mulheres escritoras. “O levantamento mais recente, no Brasil, mostra que 72% dos autores publicados no país, por editoras grandes, são homens”.
Quem Somos
Somos um grupo feminista formado com muito amor e espalhado por diversos países. Somos brasileiras que colaboram e recebem apoio de companheiras das mais diversas raças, etnias, idades, religiões e orientação sexual. Nos descobrimos feministas através de nossos anseios de uma sociedade igualitária, sem opressão e sem privilégio de gênero ou de qualquer ordem. Estamos juntas mundo afora como células independentes que colaboram entre si e que compartilham dos mesmos valores de respeito e solidariedade.
O que Fazemos
Trabalhamos para fomentar a troca de conhecimento e experiências sobre os mais diversos aspectos existenciais, identitários, políticos e sociais que nos cercam. Promovemos debates, palestras, workshops, atividades culturais, protestos, manifestações artísticas e outros encontros e eventos que ampliem possibilidades, idéias, ações e assistência mútua. Como brasileiras que vivem no exterior, também buscamos discutir complexidades interculturais e criar soluções para questões relacionadas à imigração e a nossa participação de cada na comunidade.
Além disso, a iniciativa também é uma maneira de promover mais acesso aos livros de língua portuguesa. “A gente sente falta das duas coisas: ler na nossa língua mantendo a proximidade com a nossa cultura e ver uma representação maior das mulheres nesse mercado editorial”, enfatizam.
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