Com o resultado das últimas eleições, vimos a necessidade de termos um novo nome para o grupo Mulheres Unidas Contra Bolsonaro. Mas qual seria o nome adequado para combater o fascismo e que, sobretudo, definisse a luta de mulheres iniciada no Brasil e que cresceu mundo afora? Pergunta difícil de responder!
Nosso grupo foi criado em 31/08/2018 com o objetivo de promover a anticampanha contra um candidato que julgávamos o verdadeiro retrocesso aos direitos sociais duramente já conquistados. Infelizmente não tivemos êxito, mas… o MUCB tornou-se algo muito maior, ganhou visibilidade internacional, virou uma verdadeira rede de solidariedade e apoio entre as mulheres. Aprendemos juntas e nos fortalecemos. Demos as mãos e praticamos a verdadeira sororidade no sentido mais amplo da palavra!
Aqui no MUCB rimos e choramos juntas! Buscamos estratégias para resistir e sonhar com um Brasil e um mundo melhor! Aqui, mulheres além das fronteiras do nosso país, se sentiram unidas com o Brasil e com a nossa causa. Brasileiras e estrangeiras entoaram a mesma voz e foram as ruas contra o fascismo, contra a ditadura, contra o retrocesso.
Passado o turbilhão eleitoral, vimos a necessidade de continuarmos unidas em torno dessa luta. Por isso a necessidade de retirar o nome do então presidente eleito do nosso MUCB. Mulheres Unidas Com o Brasil nasce e mantém a mesma sigla MUCB. Eis o legado mais genuíno dessa nossa experiência como agentes ativas da política. Mulheres Unidas Com o Brasil (MUCB) é a união de mulheres em torno de uma causa comum, é a união legítima de brasileiras (natas e que vivem no exterior) e também de estrangeiras … é a união de todas as mulheres que lutam contra o machismo, o patriarcado, o racismo, a homofobia, a xenofobia e demais preconceitos.
Por esse motivo, informamos que o grupo MUCB, que surgiu com muita força e determinação na luta contra a candidatura do atual presidente, agora se chamará MULHERES UNIDAS COM O BRASIL! Com isso reafirmamos nosso propósito que é nos tornarmos cada dia mais fortes na busca pela democracia e no combate contra esse governo opressor.
Alem de tudo já explicado, não tem como pensar em fundar partido, associação ou que quer que seja com um nome envolvendo uma pessoa física, o INPI não aceita e se a lei antiterrorismo mudar, todas as membras poderiam ser consideradas terroristas!!!
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